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Música Urbana, do bairro até ao estádio

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Música urbana, melhores artistas e dos novos lançamentos para 2023
Atualmente, a expressão “música urbana” tornou-se um dos movimentos mais importantes da cena musical. É dançada nas discotecas, os seus principais artistas são cabeças de cartaz nos melhores festivais, enche estádios, ocupa as primeiras posições nas listas de êxitos e é um sucesso nas plataformas de streaming como o Spotify ou o YouTube. 

Mas a que soa esta “música urbana”? E como conseguiu conquistar várias camadas do público, em particular o público jovem, a nível mundial?

Atualmente, a música urbana consiste numa mistura de texturas, ritmos e sons extraídos de géneros tradicionais como o soul, o R&B, o hip-hop, o reggae e o dance hall, entre outros. Ao mesmo tempo, engloba influências sonoras de géneros mais modernos como o dembow, a bachata e o trap.

A rápida difusão do movimento deve-se, sobretudo, a dois fatores: a variedade de ritmos e estilos que engloba e a globalização, que permite a sua difusão pelos quatro cantos do mundo.

Atualmente, grandes nomes da indústria musical já enraizados num estilo mais “clássico”, digamos assim, estão a imiscuir-se na música urbana, através da colaboração com outros artistas ou mesmo artistas a solo, com o objetivo de cativar as massas impulsionadas por este género imparável. Por sua vez, este movimento é tão abrangente que permite aos artistas criar as suas próprias propostas, definir e encontrar o seu estilo e marcar a diferença face aos restantes artistas, num movimento onde vale quase tudo.

Quando começou, há cerca de 4 décadas, este género musical falava de contestação, de excessos e da luta contra os padrões estabelecidos. Nos dias de hoje, os seus temas são abrangentes e diversificados, abordando questões como o amor, o poder, o desejo, a vida na rua e as experiências pessoais dos artistas.


Estrelas da música urbana

O que começou por ser um pequeno movimento de artistas incompreendidos, em luta contra a sociedade, transformou-se na melhor forma de expressar ao mundo as músicas de uma nova geração de artistas que têm muito a dizer.

Em Espanha, destaque para o madrileno C. Tangana, com obras como “Mala Mujer” ou “Tú me dejaste de querer”; Rels B; a multifacetada Lola Índigo; a rapper Ptazeta; a top entre os top Rosalía com álbuns como “El mal querer” e “Motomami” que criam a tendência no movimento; Recycled J; o novo Quevedo, que fez uma forte entrada com o “BZRP Music sessions, Vol.52”, o tema com mais reproduções do ano no Spotify, mais de 772 milhões de reproduções em apenas 4 meses, e Bad Gyal, Omar Montes ou Morad que levam a música do seu bairro para o mundo.

A nível internacional, a lista de artistas de música urbana que estão a criar agitação é interminável, mas alguns dos mais proeminentes são os americanos Drake, Quavo e Cardi B com um estilo muito próximo do hip-hop. Os latino-americanos Feid, Eladio Carrión, Karol G, Anuel AA, Ozuna, J Balvin e Rauw Alejandro com um estilo mais festeiro e uma sonoridade semelhante ao reggaeton. E, como é evidente, a estrela mundial Bad Bunny, cujo álbum “Un verano sin ti” foi a banda sonora das férias de meio mundo.

Na América Latina, a Argentina é outro dos países cujos artistas mais conhecidos seguem este género. Entre eles, destaque para Duki, Nathy Peluso, Nicki Nicole e o produtor Bizarrap, cujas atuações conseguiram cruzar o Atlântico e reinventar os cenários de toda a Europa.  

Mas não podemos deixar de incluir nesta secção a referência a Daddy Yankee que, apesar de ter saído da cena musical este ano com o álbum “LEGENDADDDY”, deixa-nos músicas que permanecerão na mente das pessoas para sempre, tais como “Gasolina” ou “Lo que pasó, pasó”.


Prestes a chegar a 2023… Já há novidades

Se chegou até aqui, tem já uma grande lista de artistas e músicas para ouvir, mas terá certamente curiosidade em conhecer as novidades na música urbana para 2023.

Não temos ainda muitas novidades confirmadas, porque se há algo que caracteriza os lançamentos de músicas é o sigilo. Mas, do pouco que já se sabe com toda a certeza, teremos o lançamento do Vol.2 do álbum de Anuel AA que foi um megassucesso, “Las leyendas nunca mueren”. De entre as bandas que lançarão novos discos, destacamos os americanos Travis Scott, com “Utopía”, e Cardi B, com “Tiger Woods”. No país do chá mate, será lançado o novo álbum “La nena de Argentina” da incomparável María Becerra; em Espanha, o artista número um do momento, Quevedo, lançará o seu primeiro álbum, “Álbum Mode”, ao passo que Lola Índigo será novamente ouvida por toda a parte com “El dragón”.


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